O número de pets tem aumentado a cada dia e, como consequência, o afeto entre humanos e animais também vem crescendo. Isto quer dizer que mais tutores buscam pelos cuidados veterinários, colaborando para o aumento da expectativa de vida animal.
No entanto, esse aumento na expectativa de vida pode promover uma maior incidência de doenças relacionadas com a senilidade, como a Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina (SDCC). Essa síndrome pode ser associada ao Alzheimer, em humanos, por ter características como lesões no sistema nervoso central, dentre outras alterações neurodegenerativas.
Mas você deve estar se perguntando: quais são os sintomas? É possível tratar?
Não se preocupe, vamos tirar todas as suas dúvidas ao longo desta matéria!
Sinais clínicos
- Apatia;
- Ansiedade;
- Mudanças repentinas de personalidade;
- Desorientação;
- Perda da memória;
- Dificuldade para realizar atividades rotineiras;
- Andar desorientado;
- Alterações de sono (dormir de dia e ficar acordado a noite);
- Vocalização excessiva;
- Alterações no apetite;
- Defecar e urinar em locais inapropriados.
Se você observou que seu bichinho tem apresentado alguns desses sinais, vá a um veterinário para realizar os exames necessários!
Para o diagnóstico dessa enfermidade é necessário a avaliação por meio de um questionário específico, exames neurológicos, exames de imagens e laboratoriais. Dessa forma é eliminada a possibilidade de outras patologias, uma vez que o diagnóstico confirmatório só é realizado através de exame histopatológico, isto é, após o falecimento do animal.
A melhor opção para prevenção dessa doença é fazer acompanhamentos periódicos dos cães ao veterinário para que qualquer alteração que evidencie esse tipo de problema seja identificada o mais cedo possível e assim conseguir interromper a progressão, minimizando a incidência de sinais clínicos.
Por ser uma doença degenerativa de estruturas que não possuem regeneração, esse tipo de alteração muitas vezes é irreversível, mas podemos adotar tratamentos para minimizar os sinais clínicos e também para estabilizar a doença. Outros fatores como melhorar a dieta do animal, melhorar as condições ambientais que ele vive, dentre outros, também são muito importantes para o controle da doença.
Como posso ajudar meu pet se ele tem Alzheimer?
Existem alguns cuidados paliativos que podemos oferecer para trazer uma melhor qualidade de vida para o pet com Alzheimer, visto que o mesmo pode apresentar algumas limitações, sendo assim:
- Fornecer um ambiente seguro e familiar;
- Promover exercícios e socialização regulares;
- Garantir uma dieta saudável;
- Usar medicamentos com prescrição de veterinários com o intuito de controlar sintomas como ansiedade ou agitação;
- Evitar mudanças de rotinas;
- Facilitar o acesso aos comedouros, bebedouros, caminha, sanitário e outros utensílios.
Referencia: PubVet