Com a campanha de Março Azul Marinho em mente, esta semana vamos falar de doenças gastrointestinais em pets!
As doenças gastrointestinais em cães e gatos são mais comuns do que imaginamos, sendo capazes de causar dor e sofrimento em nossos bichinhos. Por isso é importante que o tutor preste atenção em possíveis sinais de desconforto que seu melhor amigo possa estar sentindo.
Esses distúrbios são gerados por diversos fatores, como alimentos, parasitas, vírus, bactérias, doenças autoimunes, entre outras. Com isso, o diagnóstico se torna um desafio e muitas das vezes é necessário ir eliminando as causas até chegar no diagnóstico final e definir se a forma é aguda (sintomas vêm e vão rápido) ou crônica (duram muito tempo).
Sinais Clínicos:
- Vômito;
- Vômito com sangue;
- Regurgitação;
- Diarreia;
- Fezes escurecidas;
- Falta de apetite;
- Perda de peso;
- Febre;
- Dificuldade para evacuar;
- Dor na região do abdômen;
- Depressão.
Principais doenças gastrointestinais:
Gastroenterite aguda: Inflamação ou infecção do trato gastrointestinal, causada por animais que ingeriram alimentos estragados ou rançosos.
Colite: Ocorre sobretudo em animais jovens, com menos de 5 anos de idade, é uma inflamação no cólon que pode evoluir para todo o intestino grosso. Causada principalmente por estresse, parasitas, objetos estranhos ingeridos, entre outros.
Pancreatite: Inflamação do pâncreas (glândula com funções importantes no sistema digestivo e endócrino).
Ingestão de corpos estranhos: Alguns objetos como brinquedos, ossos, pedras e sementes de frutas, ao serem ingeridos podem causar obstruções e lesões no trato gastrointestinal.
Infecção por protozoário: como exemplo a giardíase, pois a giárdia se aloja, principalmente, no intestino delgado.
Infecção viral: Como exemplo a parvovirose que afeta principalmente as células do intestino.
Gastrite: Inflamação na mucosa do estômago que pode ser aguda ou crônica.
Cuide do seu companheiro!
O diagnóstico pode ser feito por meio da avaliação veterinária, hemograma (exame de sangue), testes alérgicos, biópsia, exames de fezes para identificar bactérias ou parasitas, entre outros.
O tratamento deve ser estabelecido de acordo com a causa principal e a conduta médica estabelecida pelo médico veterinário. Não é à toa que reforçamos a importância de buscar um veterinário de confiança a partir dos primeiros sinais, para que seja possível realizar o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, zelando pela vida do seu melhor amigo!
